quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Analogias.



Uma forma interessante de compreender determinadas coisas é traçar uma analogia entre algo simples, do cotidiano, e o objeto a ser compreendido.

Pense em um jogo de xadrez. Com uma certa abstração, o jogo pode ser análogo à sociedade, à uma guerra ou... à vida! Nenhuma novidade... Um provérbio italiano já dizia: "Alla fin del gioco, tanto va nel sacco il re quanto la pedina." ou, em uma tradução livre, "Ao final do jogo, tanto o rei quanto o peão voltam para a mesma caixa.".

E se fôssemos além?! Imagine uma partida única partida de xadrez: começo, meio e fim. Após escolher e realizar o movimento, não se pode mais voltar... Só se executa um único movimento por vez, com uma única peça que possui valor, movimentação e função específicos... A partida dura mais ou menos tempo segundo a habilidade do jogador... É certo que a partida vai terminar: em vitória, em derrota ou em empate.

Da mesma forma, a vida possui começo, meio e fim, durando mais ou menos tempo, segundo a habilidade de quem está vivendo — ou jogando. O oponente, chamado Destino, responde a cada movimento feito de forma irreversível, obrigando o outro a arcar com as consequências de suas próprias escolhas. O que se usa e/ou se pode perder — saúde, felicidade, dinheiro, amigos e até o próprio viver — são as peças do jogo.

Não é interessante notar como alguns jogadores são capazes de abrir mão de peças valiosas para dar o cheque-mate no Destino?

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