Quem não se orgulha de sua própria individualidade? Logicamente, esta individualidade é fruto das incontáveis diferenças que as pessoas possuímos, umas em relação às outras. Fulano torce para o São Paulo, beltrano para o Cruzeiro e sicrano para ninguém. Há quem seja de esquerda, de direita, de centro... Ou quem frequente centro de Umbanda, Igreja ou a academia. O fato inconteste é que a diferença é parte inseparável de nossas existências.
Ao mesmo tempo que as infinitas personalidades são exaltadas como marcas próprias, essas mesmas diferenças originam discórdia, intolerância e até genocídios. Detalhe: pelas mesmas pessoas!
O que faz de um ateu alguém melhor que um evangélico? Ou um estadunidense melhor que um etíope? Alguém materialmente rico melhor que alguém materialmente pobre?
Parece que no final das contas, a diferença é suicida e todo mundo quer que o outro seja igual a si próprio. Vai entender...
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