segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Para Quem Não Viu a Lua...



A lua estava lá. Pendurada no céu soturno e anegrejado, ela sorria ao paulistano ou paulistana que, por volta das 20:00h, parou um minuto e olhou para cima. Creme, gigante, indizível... Quase uma bola de queijo emmenthal com a coloração de cheddar, parcialmente encoberta por nuvens que teimavam em não deixá-la só. E mesmo com seu brilho lânguido, ofuscou a presença de qualquer outro astro que pretendia aparecer ao seu lado.

É nestas horas que a gente se lembra de Deus... Ou do bem... Ou da beleza... Enfim, de algo divino que não nos pertence mas ao mesmo tempo faz parte de nós. Do Yin-Yang chinês na forma da aspereza concreta da cidade iluminada pelo suave e etéreo luar-pós-crepúsculo. Ou apenas da natureza, provando mais uma vez seu infinito talento em proporcionar espetáculos a seus filhos...

Quem não viu, perdeu! Mesmo dirigindo, contemplei a rainha da noite apenas por alguns instantes, mas que me valeram o dia.

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