quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O mundo é dos "puxa-sacos".


À despeito da educação formal e familiar que nos ensina a importância de valores como empenho, seriedade, profissionalismo, etc., o mundo é dos "puxa-sacos"! Basta uma rápida olhada ao redor. Quem nunca presenciou a atuação desses seres no seu cotidiano?

Eles estão espalhados por toda parte: corporações, comunidades, universidades, instituições ou onde quer que haja algum tipo de relação social. São parasitas velados da sociedade que vivem sugando o fluido pegajoso que corre nos "vasos-de-poder", leia-se: autoridades.

É triste, mas olhando por um prisma darwiniano, trata-se apenas de uma adaptação da espécie às condições impostas pelo meio ambiente. Traduzindo: só existem "puxa-sacos" porque a sociedade está repleta de gente que gosta e se apoia neste tipo de relação. A questão, portanto, não são os "puxa-sacos" mas o que os alimenta...

Onde quer que uma pessoa atue, cedo ou tarde encontrará um desses exemplares em seu caminho. E quando isto ocorrer, o reconhecimento de seu trabalho dependerá da sua capacidade de se adaptar, tornando-se também um "puxa-sacos", ou de dominar a situação pelo uso de toda a inteligência, racional e emocional, disponível. A escolha é difícil porque a tarefa é, de fato, muito dura. Mas saber da existência do problema e, de forma ética, contorná-lo teria a vantagem de evitar a metástase desse câncer social.

Será a "Evolução das Espécies" aplicável neste caso?

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