sábado, 24 de outubro de 2009

Pensar Fora da Caixa.


Muita gente conhece aquele desafio dos pontinhos em que se pede para ligar, com apenas quatro retas, todos os nove pontos dispostos na forma de uma grade. Para quem sabe a solução, o problema é simplíssimo. Para quem não sabe, demanda um bom tempo de exercício mental até que a resolução apareça, se é que aparecerá.

Mas se o problema é fácil para alguns e difícil para outros, o que o problema é, em si, fácil ou difícil? Médio, talvez?!

Nenhuma das anteriores... O grau de dificuldade não é intrínseco ao problema, senão gerado pelas limitações de nosso próprio intelecto. Como a maneira dos pensamentos se processarem é absolutamente diferente de uma pessoa para outra, o grau de dificuldade do mesmo problema muda, do fácil ao impossível, de indivíduo para indivíduo.

Entretanto, estabelecendo-se critérios — como o número de pessoas que encontram uma solução, por exemplo —, pode-se medir um grau de dificuldade relativo e atribuí-lo ao problema. Mas este grau, sempre será relativo, jamais absoluto! Logo, a discussão em torno da dificuldade inerente ao problema é vã por ser totalmente subjetiva.

Mesmo assim, insistimos em discutir valores relativos como absolutos nas mais diversas frentes de conhecimento. Uma boa dica para escapar dessa armadilha é se utilizar do auto-questionamento antes de cada nova argumentação, buscando descobrir se o grau de subjetividade da questão não compromete a conclusão.

Já a dica para a solução do problema no início do texto é "pensar fora da caixa" o que, aliás, serve para muitas coisas na vida também...


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