
Mas se o problema é fácil para alguns e difícil para outros, o que o problema é, em si, fácil ou difícil? Médio, talvez?!
Nenhuma das anteriores... O grau de dificuldade não é intrínseco ao problema, senão gerado pelas limitações de nosso próprio intelecto. Como a maneira dos pensamentos se processarem é absolutamente diferente de uma pessoa para outra, o grau de dificuldade do mesmo problema muda, do fácil ao impossível, de indivíduo para indivíduo.
Entretanto, estabelecendo-se critérios — como o número de pessoas que encontram uma solução, por exemplo —, pode-se medir um grau de dificuldade relativo e atribuí-lo ao problema. Mas este grau, sempre será relativo, jamais absoluto! Logo, a discussão em torno da dificuldade inerente ao problema é vã por ser totalmente subjetiva.
Mesmo assim, insistimos em discutir valores relativos como absolutos nas mais diversas frentes de conhecimento. Uma boa dica para escapar dessa armadilha é se utilizar do auto-questionamento antes de cada nova argumentação, buscando descobrir se o grau de subjetividade da questão não compromete a conclusão.
Já a dica para a solução do problema no início do texto é "pensar fora da caixa" o que, aliás, serve para muitas coisas na vida também...
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