sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

...Feliz Ano-novo!


Dizem que o que a gente faz na passagem de ano, acaba sendo repetido por todo o ano que chega. Assim, para começar o ano-novo com o pé direito, nada melhor do que poesia, principalmente quanto versa sobre um tema tão relevante quanto a liberdade. Não seria de todo errado dizer que, quando as Sagradas Escrituras relatam que o homem e a mulher foram criados à imagem e semelhança de Deus, fazia-se, muito provavelmente, uma referência à liberdade. Porque se há alguma divindade no ser humano, esta deve residir em seu livre-arbítrio.

A despeito do que a ideia de liberdade possa sugerir, seu significado não combina com caos ou desordem. Muito menos com o desatino de se querer fazer o que bem entender e do jeito que quiser. Ser livre é, sobretudo, ter escolhas, sempre cabendo à consciência de cada um o juízo da melhor maneira de agir, ou seja, faz parte da liberdade, também, o dever de escolher aquilo que traga as melhores consequências para si e para os outros.

E foi durante divagações desta natureza e pensamentos sobre a rigidez da rima e métrica na poesia clássica em contraponto à brancura e "liberdade" da poesia moderna que o poema abaixo foi escrito — sim, houve uma época em que este autor também escrevia poesias. A curiosidade na composição fica por conta da métrica regularmente variável ao longo dos versos, além das rimas emparelhadas, exceto no último verso que é branco — ou livre.

A intenção de se desencavar um poema antigo no princípio de um ano-novo é para ver se a simpatia se cumpre, fornecendo a inspiração e coragem necessárias para versejar durante todo 2010, quiçá pelo resto da vida...



Nenhum comentário:

Postar um comentário