Se há algum santo remédio contra a tensão do dia-a-dia, certamente deve estar relacionado à prática regular de exercícios físicos. No decorrer da evolução, os seres humanos — tal como outros animais — fomos "geneticamente programados" para acumular energia na forma de gordura e reagir o mais rapidamente possível em face de qualquer ameaça. O primeiro "programa" é um dos motivos colaboram com a obesidade, cada vez mais comum na atualidade. O segundo, é o responsável pela tensão crônica, mais conhecida pelo seu termo emprestado do inglês: o "stress".
A cada identificação de ameaça, o cérebro ordena a liberação do hormônio adrenalina pelas glândulas supra-renais. Os efeitos da adrenalina — aumento da pressão sanguínea, vasoconstrição e estimulo cardíaco — prepara o organismo para lutar ou fugir. Em repouso, é necessário cerca de uma hora para que a adrenalina seja removida da circulação sanguínea. E como, geralmente, as ameaças "virtuais" (porque em condições normais, ninguém vai às vias de fato com o chefe, com a esposa ou com o irresponsável de plantão) ocorrem em intervalos menores do que este, a concentração do hormônio tende a ir aumentando no organismo ao longo do dia.
E é aí que entram os exercícios físicos! Ao se exercitar, regularmente, queima-se o excesso de calorias que se transformaria em depósito de gordura, consome-se a adrenalina ainda em circulação no organismo e, de quebra, ainda promove a liberação de endorfinas que favorecem um estado de satisfação no cérebro. Nem é preciso mencionar vários outros benefícios decorrentes como o desplacamento de pequenos depósitos de gordura antes de atingirem um tamanho perigoso, o fortalecimento das paredes de veias e artérias, evitando derrames, etc.

Assim, dá para ganhar uns pontinhos com Deus que, certamente, devolver-lhe-á em boa saúde...
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