Ontem (10/08/2010), saiu uma publicação no Diário Oficial da União (DOU) na qual a Força Aérea Brasileira (FAB) define regras para lidar com informes sobre aparições e avistamentos de objetos voadores não identificados (OVNIs). Segundo a portaria, os oficiais ficam encarregados de receber, catalogar e remeter para o Comando da Aeronáutica, todos os registros referentes aos relatos de observação de OVNIs feitos pelos usuários de controle do tráfego aéreo. A partir desses registros, o Comando deverá preparar um documento específico a ser encaminhado ao acervo do Arquivo Nacional a fim de ser deixado disponível à população.
Segundo nota da FAB publicada no mesmo dia pelo Estadão.com.br/Ciência, a competência dos militares passa a se restringir ao registro histórico e encaminhamento ao Arquivo Nacional, já que não dispõem de infra-estrutura especializada para lidar com investigações científicas desse tipo de fenômeno aéreo. Trabalhos investigativos dessa natureza, entretanto, foram amplamente realizados, de forma secreta, à época da ditadura militar no Brasil, conforme reportagem da revista Istoé Independente comentada por aqui em "Orçamentos Universais.". A medida é um passo importante para aumentar a transparência, não apenas de assuntos relevantes para toda a humanidade, como também dos diversos destinos tomados pelos recursos públicos.
Atitude similar à do governo brasileiro tem sido verificada em diversos outros países, especialmente nos ditos desenvolvidos. Recentemente, o Reino Unido também publicou vários arquivos sobre avistamentos e investigações de OVNIs no espaço aéreo bretão. Em compensação, nos EUA, os registros sobre fenômenos ufológicos só têm sido divulgados por força de lei constitucional invocada por ações jurídicas movidas contra os serviços de inteligência do governo. Mesmo assim, os documentos têm sido publicados com diversos campos de informação deliberadamente ocultados. Seja como for, todos os governos, sem exceção, parecem revisar, minuciosamente, toda e qualquer informação a ser publicada a respeito do assunto, evitando que algumas, mais contundentes, saiam do controle estatal. O porquê disso, não se sabe.
E não se assuste se, qualquer dia desses, encontrar algum extraterrestre dando entrevista coletiva por aí...
Acho que não é pra ninguém se assustar com isso.
ResponderExcluirQuanto à possibilidade de algum dia um alienígena dar uma entrevista coletiva, leia aqui e você vai entender por que isso provavelmente nunca vai acontecer:
http://ufosburger.wordpress.com/resposta-ao-paradoxo-de-fermi/
http://ufosburger.wordpress.com/modelo-de-exploracao-da-terra-pelos-extraterrestres/
Cristiano, obrigado pela visita!
ResponderExcluirPois é... Não era para ninguém se assustar com isso, mas é, exatamente, o que aconteceria. Não fosse essa a previsão mais provável, os Estados discutiriam o assunto mais abertamente do que o fazem hoje.
Quanto à possibilidade de um outro ser vivo "inteligente" poder existir ou chegar à Terra, simplesmente, não há como saber se é válida. Fato é que, como bem supôs em seu texto, a diferença entre níveis tecnológicos seria monstruosa. Se considerar que há reles 200 anos o homem sequer tinha ideia do que seria um avião ou que há 400 anos jamais pensaria em voar de fato, consegue imaginar o que uma civilização parecida com a nossa seria capaz de fazer dentro de uma pequena diferença de apenas um milhão de anos?!