Há uma visão psicanalítica de que o mundo humano, como construído, espelha o próprio organismo: entradas, saídas, janelas, interior, exterior... Seja como for, fato é que analogias entre os seres humanos e a infinidade de objetos que permeiam nosso cotidiano é algo relativamente comum de se encontrar, especialmente no que diz respeito aos nossos tão úteis e, hoje, praticamente indispensáveis, microcomputadores com seus programas incríveis. E a relação entre máquina e ser humano anda tão próxima que as analogias aparecem em qualquer direção, tanto do homem para a máquina quanto vice-versa. Já ninguém mais se assusta quando alguém, sob grande tensão, "dá pau" ou quando o micro do escritório "surta".
Alguns dizem, inclusive, que não se pode demonstrar pressa ao lidar com computadores para que eles não comecem a se comportar de maneira estranha, deixando qualquer usuário maluco. Um exemplo típico dessas formas estranhas surge quando um sistema baseado em ambiente de rede — como a internet ou intranet — deixa, subitamente, de funcionar adequadamente. Aqueles com um pouquinho de experiência em informática, já sabem que um grande candidato a causador do misterioso mau funcionamento é o bendito "cache" do navegador. O cache nada mais é do que um entreposto, entre o servidor do sistema e a interface manipulada pelo usuário, responsável pelo armazenamento temporário de arquivos mais frequentemente usados. Apagar todo o conteúdo do cache obriga o programa a recarregar todos os arquivos necessários ao funcionamento do sistema, inclusive aquele que, por estar desatualizado, estava impedindo a realização adequada da operação.

Assim, aqueles com um pouquinho de experiência no "help desk" da vida, recomendariam reavaliar constantemente os próprios conceitos, evitando problemas de atualização e cache ao longo da existência.
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