domingo, 6 de junho de 2010

Vida


Quando se pensa na vida como um todo, ou seja, como um acontecimento no universo, não há como deixar de perceber o contraste entre sua fragilidade e permanência. Na Terra, por exemplo, embora haja registros fósseis de diversas extinções em massa ao longo de bilhões de anos, não há qualquer sinal de que, após surgida, a vida tenha deixado o planeta por completo. Tal força, capaz de criar-se e manter-se indefinidamente, não pode ser frágil. Mas basta o acaso alterar, minimamente, determinadas condições para se ter a vida desaparecida para sempre. Ainda bem que, para o universo, "sempre" pode não ser tanto tempo assim...


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