
O resultado foi um livro: "80 Homens Para Mudar o Mundo" (tradução: Rita Myrian Zagordo — São Paulo: Clio Editora, 2009. 240 p.), um misto de aventura, documentário e biografias. As histórias e os projetos de pessoas como Muhammad Yunus, Carlo Petrini, Govindappa Venkataswamy, William Drayton, Fábio Rosa, Hernando de Soto e Rodrigo Baggio, só para citar alguns, são verdadeiros tapas na cara dos inúmeros "profetas do apocalipse" que encontramos por aí todos os dias! São 80 nomes que desafiaram todas as adversidades e preconceitos, fazendo com que suas iniciativas, nas mais diversas áreas da atividade humana, transformassem a vida de milhões de pessoas, além de nosso próprio mundo como um todo.
Surpreenda-se com Muhammad Yunus e a rentabilidade de sua idealização, o Grameen Bank de Bangladesh, permitindo que três quartos de seus clientes saíssem da extrema pobreza. Encante-se com a luta do indiano Govindappa Venkataswamy e de seu parceiro norte-americano David Green na luta contra a catarata, mantendo um hospital que atende gratuitamente dois a cada três pacientes e, mesmo assim, mantém-se lucrativo. Ou admire-se com a criatividade do arquiteto William McDonough em conceber um edifício que produz mais energia do que consome e não gera resíduos! Depois de tudo, provavelmente terá a sensação de ter lido uma obra de ficção, mesmo sendo tudo a mais absoluta realidade.
Para quem tiver curiosidade sobre o projeto de Sylvain e Mathieu, o sítio www.80hommes.com possui vasta informação, inclusive com os perfis e fotos das personalidades apresentadas no livro.
E talvez depois de conhecer essas histórias, assim como eu, você também concorde com a frase de John F. Kennedy, exibida logo na capa do livro: "Os problemas do mundo não podem ser resolvidos por céticos ou cínicos, cujos horizontes se limitam às realidades evidentes. Temos necessidade de homens capazes de imaginar o que nunca existiu.".
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